Rufus Wainwright na Aula Magna

Uma palavra: Genial.
Sentei-me na primeira fila e parecia que estava a ter um concerto só para mim. Na primeira parte, não pestanejei, não consegui mudar de posição na cadeira, fiquei com o braço dormente por estar numa posição pouco confortável, mas que nem sequer senti. Rufus espalhou a sua concentração pela sala, completamente absorta e em silêncio. Senti um enorme respeito por parte de todos, pela performance que Rufus desejava para a sua primeira parte do concerto.
Na segunda parte, mais leve (e de leggings), percorreu músicas para piano, tocando como nunca (com deliciosos enganos rufianos) e com uma voz clarividente e poderosa: cantou um "Vibrate" perfeito, tocou um "Art Teacher" poderoso e um "Poses" arrebatador.
Com o falecimento da mãe, tudo de tornou ainda mais pesado, com Rufus a soltar lágrimas em "Zebulon" e na última música "The Walking Song", dedicado aos pais.
Rufus Wainwright merece tudo isto: o respeito, o calor, as palmas, as luzes do palco e para quem acompanha Rufus desde sempre, certamente concordará.
E para terminar, uma surpresa:
Não podia deixar de partilhar convosco a minha recordação do concerto (assim como aconteceu no último em Vila Nova de Famalicão, como podem ver aqui):
A setlist da noite de 6 de Maio, Aula Magna.